Seis meses após o assassinato, a dor e a revolta ainda são intensas entre os familiares, amigos e a população de Carutapera. A falta de respostas e a ausência de justiça aumentam o sentimento de impunidade. A cada dia que passa sem um desfecho, a memória de João Alves se torna um símbolo da necessidade urgente de justiça.
No último dia 19 de fevereiro, o Poder Judiciário acatou a representação da Polícia Civil de Carutapera e decretou a prisão temporária, além de busca e apreensão, em desfavor de um suspeito.
O suspeito cumpriu a prisão temporária, com duração de 30 dias, e logo após foi solto com medidas cautelares. Nada mais foi divulgado a respeito do caso. A expectativa é de que a justiça forneça uma resposta final, trazendo esclarecimentos sobre a autoria e as causas que levaram à morte do empresário Cordeiro de Deus.
A matéria apresenta os fatos públicos sobre o caso de João Alves Cordeiro Filho. Informamos que a prisão temporária foi uma medida tomada, sem acusações definitivas. Nosso objetivo é relatar o andamento da investigação de forma imparcial.
Carutapera continua unida e determinada a ver justiça ser feita. Seu jeito carismático, alegre e solidário vive na memória e nos corações de todos que clamam por justiça e aguardam por um desfecho que traga dignidade à sua história.